Resiliência é um conjunto de ações e escolhas.
Imagine ver um projeto no qual você colocou anos de dedicação ser abalado por circunstâncias fora do seu controle. Imagine ter que encarar seus colegas, sua equipe, e ainda manter a fé de que as coisas podem ser resolvidas, mesmo quando as probabilidades parecem estar contra você.
É nesse momento que surge a resiliência. Ela é aquela força que nos faz levantar depois de uma tempestade, aquela coragem que nos impulsiona a buscar soluções onde ninguém mais consegue enxergar esperança. Ela não se trata de ser forte o tempo todo, longe disso, mas de aprender a se levantar e continuar a caminhada.
Jonas, o protagonista do meu livro “T.I. Barata, Resultados Caros”, passou por uma sucessão de quedas — e nenhuma delas foi fácil. Ele viu a tecnologia falhar, viu sistemas caírem e, pior do que isso, viu as pessoas ao seu redor deixarem de acreditar e se corromperem.
A empresa, por sua vez, que passava por uma queda nas vendas e liderada por alguns dos executivos mais arrogantes e desumanos que ele havia encontrado pelo caminho; buscava o tempo todo aproveitar a situação, apontar um “culpado” e submetia Jonas a humilhações diárias e constantes. Mas mesmo nesses momentos, Jonas manteve um ponto de firmeza. Ele sabia que ceder ao desespero não era uma opção, que desistir significava entregar a derrota não só para ele mesmo, mas para todos que dependiam do seu trabalho.
A resiliência é resistência, é força e determinação, é árvore pendurada no morro com as raízes expostas, é uma planta que brota de um solo árido, é bambu que enverga, mas não quebra.
E aí, me conta. Já passou ou passa por algum teste de resiliência?